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Dead Can Dance - Spleen And Ideal

2 de out. de 2011


Gênero: Darkwave, Neoclássico
Ano: 1986
País: Austrália

Tracklist

01. Ascension
02. Circumradiant Dawn
03. The Cardinal Sin
04. Mesmerism
05. Enigma of the Absolute
06. Advent
07. Avatar
08. Indoctrination (A Design for Living)

Silverchair - Neon Ballroom

23 de jan. de 2009


Gênero: Alternative Rock
Ano: 1999
País: Austrália

Tracklist

01. Emotion Sickness
02. Anthen For The Year 2000
03. Ana`s Song (Open Fire)
04. Spawn Again
05. Miss You Love
06. Dearest Helpless
07. Do You Feel The Same
08. Black Tangled Heart
09. Point Of View
10. Satin Sheets
11. Paint Pastel Princess
12. Steam Will Rise



Markus Zusak - A Menina que Roubava Livros

10 de out. de 2008


Ano: 2006
País: Austrália

Resenha:


"Os seres humanos me assombram."

A história, narrada pela própria Morte, fala sobre uma garotinha que a viu 3 vezes. Seu nome é Liesel Meminger. Uma menina de poucos anos que desde cedo aprendeu a sofrer. Vendo, tragicamente, todas as pessoas que amou serem tiradas uma a uma de sua vida ela, então, descobre um refúgio, as palavras.

Liesel após a morte de seu pequeno irmão passa a ser criada por um casal de alemães em um bairro humilde, chamado Molching, em plena Segunda Guerra Mundial. Talvez daí tenha surgido toda a sua dramaticidade. Toda a história da roubadora de livros se passa nesse cenário, entre amizades e um amor incrivelmente grande que ela adquiriu por seus novos pais, duas figuras únicas. De um lado, um homem com um coração que mal cabe em seu peito e exala carinho. Do outro, uma mulher rude, ranzinza mas que, do seu jeito, ama Liesel desde o primeiro instante. Ao decorrer da história percebemos como o amor tem dessas coisas, nutrir amor por uma pessoa que te enche de carinho é tão simples quanto nutri-lo por quem o xinga e lhe trata com rudez. Como disse, “o amor tem dessas coisas”.

As aventuras de Liesel e seu melhor amigo Rude dão dinamicidade ao livro, tornando a leitura muito dinâmica. Seus divertimentos vão desde um simples jogo de futebol ao, preferido de Liesel, furtar livros. O verbo furtar perde completamente seu peso quando falamos da roubadora de livros, digo isso pois seus roubos são inocentes e apenas objetivam acalentar seu coração sofrido. Sim, as palavras nos acalmam.

Quando um judeu (lembrem-se, estamos na II Guerra Mundial) entra na casa dos Hubberman’s é que a história passa realmente a fazer um sentido. Aproximados pelo sofrimento, Liesel e Max, o judeu, fazem com que momentos tão simples e tão cotidianos pareçam algo extraordinariamente maravilhoso. O que nos leva a repensar em coisas que passam despercebidas aos nossos olhos, estes sempre preocupados em fitarem algo grande para se satisfazerem. Esses momentos podem ser exemplificados em todas as vezes que Liesel diz para Max, como o céu está lá fora (Max está escondido no porão) ou nos presentes encontrados na rua pela menina, que enchiam os olhos do pobre judeu de lágrimas.

Ele se vê obrigado a retribuir o presente, e com certeza o faz com grandeza. A pequena garota recebe um caderno intitulado A sacudidora de palavras. Nele, o judeu conta a história da amizade entre eles e mais ainda, fala sobre as palavras e como elas podem mudar o mundo. Repito, na minha opinião, A Menina que Roubava livros fala exatamente disto, o poder das palavras. O poder de matar milhões de pessoas sem sequer tocar em uma arma. O poder de transformar sentimentos. O poder de sonhar. O poder de ser quem você quiser. Ler é tudo.

Aos que já conhecem o poder das palavras, leiam para se encantar. Aos que não conhecem, leiam para se surpreender.

Era alto na cama, e vi a prata por entre suas pálpebras. Sua alma sentou-se. Veio a meu encontro. As almas desse tipo sempre o fazem - as melhores. As que se levantam e dizem: “Sei quem você é e estou pronta. Não que eu queira ir, é claro, mas irei. ” A Morte


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