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Global Metal

2 de nov. de 2008

Gênero: Documentário
País: E.U.A

Os dois diretores são os mesmos responsáveis pelo documentário “Metal: A Headbanger’s Journey”, lançado no Brasil em 2007.
Nesse novo filme os diretores viajaram por países asiáticos, pelo Oriente Médio e pela América do Sul mostrando como o Heavy Metal atinge os jovens que crescem em culturas tão diferentes. Há cenas do filme gravadas inclusive no Brasil e na capa do DVD o diretor Sam Dunn aparece com uma camiseta com a estampa do clássico álbum “Beneath the Remains”, do Sepultura.

“Nós quisemos ir para países que tinham uma história interessante sobre como o Metal surgiu e que tipo de impacto isso causou”, comentou Dunn. “Obviamente teve vários países que não pudemos ir, mas os que escolhemos dão uma boa visão de países muçulmanos, cristãos, budistas e garotos crescendo em diferentes ambientes econômicos. Isso foi importante, tocar naquela diversidade".




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Ainda sem legendas

Heavy Metal: Louder Than Life

1 de nov. de 2008


Gênero: Documentário
País: E.U.A

Produzido por Jim Parsons (do programa especializado em metal "Headbanger's Ball", da MTV norte-americana) e dirigido por Dick Carruthers (cineasta responsável por DVDs de bandas como Led Zeppelin, White Stripes e Aerosmith) o documentário pode ser conferido na íntegra já no primeiro DVD, mesclando cenas de clipes de diversas eras - sempre é divertido relembrar como o Rob Halford era quando ainda tinha cabelo - a uma série de entrevistas com membros (e ex-membros) de bandas variadas como Black Sabbath, Deep Purple, Kiss, Thin Lizzy, Rainbow, Dio, Scorpions, Judas Priest, Whitesnake, Motörhead, Metallica, Anthrax, Testament, Overkill, LA Guns, Ratt (Stephen Pearcy), Napalm Death, Korn, Static X, God Forbid e até as meninas do Kittie e do The Donnas. Também prestam depoimento alguns produtores (como Kevin Shirley, a onipresente figura responsável pelas bolachas do Maiden), jornalistas (Metal Hammer, Kerrang), pessoal das gravadoras especializadas (Roadrunner, Megaforce, Century Media) e até um psicólogo, veja você. Além de Snider, é claro, o dono das frases mais divertidas e memoráveis - e sobre quem eu falo um pouco mais pra frente.

É evidente que a coisa toda começa de maneira a situar o estilo, fazendo uma abordagem histórica que remete ao flower power de Woodstock e aos três pilares setentistas que foram contra a corrente do "paz e amor" e contribuíram para o surgimento do metal: Purple, Led Zeppelin e principalmente o Sabbath, aqui representado pelo baixista Geezer Butler, em momento muito bem-humorado e espirituoso. No entanto, a obra caminha por um caminho mais interessante do que seria tentar apresentar meramente uma linha do tempo ao esmiuçar diversos aspectos do movimento metálico: as diferenças entre os instrumentos (e suas afinações) com relação ao restante dos estilos roqueiros, a importância das turnês e da presença de palco, o relacionamento dentro da banda e em estúdio com o produtor, o visual (e o boom glam dos anos 80), as mudanças com o passar dos anos, a fidelidade e o comportamento dos fãs... Tudo tratado de maneira respeitosa e inteligente, mas sempre levantando questões importantes a um gênero cinematográfico que, antes de tudo, é conhecido por ser um retrato "imparcial" daquele pedaço da realidade, de maneira que seria quase investigativa. Como quando o tal psicólogo e estudioso levanta a questão de que os fãs de metal seriam "politicamente dúbios e propensos a comportamentos erráticos como sexo sem proteção e direção em alta velocidade". Mas, de acordo com o cara, talvez este seja o caso de pensar em quem veio primeiro, o ovo ou galinha: os headbangers sempre foram assim ou são desta forma por causa da música? Pensem vocês e me digam.

Talvez cause alguma polêmica ainda a última meia-hora da película, que trata justamente do cabeludo e espinhoso assunto do surgimento do "new metal" (ou nu metal, como queira) - e que, neste caso, acaba retratando o Korn como seu principal nome e genitor (sobre isso, tenho minhas ressalvas, já que artistas distintos como o SOD e o Rage Against The Machine já misturavam e mesclavam estilos antes mesmo do Jonathan Davis fazer seus primeiros dreadlocks). De qualquer forma, a discussão é válida e deveria ser ainda mais incentivada: afinal, qual é o futuro do metal? Você arrisca um palpite?

O único porém que levanto acerca deste "Louder Than Life" é justamente o fato do mesmo ser um tanto quanto regional demais, focando boa parte de suas forças no cenário norte-americano e esquecendo as fortes presenças européias no estilo. O que dizer do thrash e do power metal da Alemanha, do death da Suécia ou da fortíssima área de atuação metálica que se estabeleceu na Finlândia nas últimas décadas? Mesmo o Iron Maiden, banda de vital importância tanto quanto o próprio Judas Priest, mal é lembrado - assim como a explosão da New Wave of British Heavy Metal, uma linhagem de bandas que ajudou a dar novos rumos para toda uma geração de músicos. E ainda cabe um último e decisivo porquê: onde diabos foi parar o Slayer nesta brincadeira?

Já no disco 2, apenas com extras, as atrações são variadas:

CONFISSÕES DE UM HEADBANGER - Uma bobagem que dá para pular facilmente e que seria bom evitar na frente de qualquer pessoa que não entenda direito o que é o metal, com um suposto fã escondido nas sombras e que, sem revelar o rosto, está disposto a revelar os segredos de ser um fanático do estilo. Não dá para precisar se é algo sério ou uma piada, mas em qualquer um dos casos tudo que se obtém é um estereótipo babaca, preconceituoso e ignorante, de um daqueles imbecis que promovem verdadeiras flame wars nos fóruns pela internet acerca do que é ou não ser true. Se isso é ser fã de metal, juro que não sei o que eu sou.

DEE SNIDER E O METAL - A grande cereja neste bolo - e principal responsável por uma nota acima da média. A entrevista com o cantor do Twisted Sister ficou tão legal que, além de usar trechos dela no documentário, os produtores resolveram disponibilizar a dita cuja na integra, para que os fãs pudessem se escangalhar de rir com o sujeito. Ácido, bombástico, sarcástico e sacana, talvez ele não agrade a todos (mas até aí, quem gosta de agradar a todos?), mas vale (e MUITO!) a pena ouvir suas histórias do meio metal e suas opiniões sobre Nikki Sixx (Mötley Crüe), sobre as inevitáveis baladas e sobre bandas díspares como Firehouse e Cannibal Corpse. Sensacional.

METAL SKOOL - Outra bobagem que poderia ter sido evitada. Trata-se de uma entrevista meio mockumentary com uma banda de mentira que supostamente brincaria com os clichês do gênero, na mesma linha do Spinal Tap - só que mais focada no hair metal dos anos 80. O resultado final, no entanto, é desastroso e não tem graça nenhuma. Nem um único sorriso, nem daqueles amarelos de canto de boca, dá para esboçar. E mais: sabe aquela sensação que acabou apelidada por aqui de "vergonha alheia" ou "vergonha terceirizada"? Bem por aí.

LENDAS DO METAL - Os entrevistados do documentário original contam histórias dos bastidores do estilo. Vale especialmente pela confissão do sempre venerável Ronnie James Dio acerca do comportamento insuportável de Ritchie Blackmore e seu tratamento nada educado com os fãs.

DEPOIMENTOS DE ÁLBUNS - Novamente, alguns dos entrevistados do documentário original retornam, só que para citar aquele que seria o seu disco definitivo. Snider surpreende ao relembrar o UFO, e ficaram faltando as aparições de Halford e do próprio Dio. Mas é impagável presenciar Butler errando o nome do disco de sua própria banda ("Master of Reality") e logo na seqüência caindo na risada, pedindo para gravar novamente.

LINHA DO TEMPO - Uma aula de história em formato texto que elenca os principais discos e acontecimentos do universo metálico desde 1969.


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A Corporação

14 de out. de 2008


Gênero: Documentário
País: Canadá
Sinopse: Em 1886, o condado de Santa Clara, nos EUA, enfrentou nos tribunais a Southern Pacific Railroad, poderosa companhia de estradas de ferro. No veredicto, sem maiores explicações, o juiz responsável pelo caso declarou, em sua argumentação, que "a corporação ré é um individuo que goza das premissas da 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proíbe ao Estado que este negue, a qualquer pessoa sob sua jurisdição, igual proteção perante a lei". Isso significa que, a partir daquele momento, era estabelecida uma jurisprudência através da qual, perante as leis norte americanas, corporações poderiam considerar-se como indivíduos.
Apesar do peculiar raciocínio por trás do veredicto do caso de Santa Clara, corporações, é claro, não podem ser consideradas como "pessoas". Tecnicamente, elas nada mais são do que um instrumento legal através do qual determinado negócio é transformado numa estrutura cujo funcionamento transcende as limitações individuais de seus responsáveis de carne e osso. Por conta disso, apesar das posições individuais de seus fundadores, e mesmo após a morte destes, uma corporação segue em sua existência, operando como um "organismo" autônomo em busca de um objetivo bastante específico - o lucro.
Mesmo assim, ainda que o bom senso determine uma linha bastante clara entre pessoas reais e corporações, ambas seguem merecendo, perante a Constituição dos EUA, o mesmo tipo de tratamento. Mas, e se corporações fossem mesmo indivíduos? Que tipo de gente seriam? Em busca da resposta para essa questão, o escritor Joel Bakan e os cineastas Mark Achbar e Jennifer Abbott resolveram adentrar os subterrâneos do mundo e da cultura corporativa, analisando os motivos e conseqüências das ações das companhias transnacionais através de um método de estudo que, distanciando-se da análise sócio-política, aproxima-se da psicanálise. O trabalho dos três, que resultou no documentário A Corporação (The Corporation), aponta para uma conclusão perturbadora.
O documentário, baseado no livro The corporation - the pathological pursuit of profit and power*, de Joel Bakan (que também assina o roteiro do filme), é uma profunda e divertida análise do mundo corporativo. A partir do estudo de crimes cometidos por transnacionais, e de dezenas de entrevistas com gente direta ou indiretamente ligada ao mundo corporativo, como ativistas de esquerda e de direita, acadêmicos, jornalistas, executivos, e espiões industriais, os autores fazem uma radiografia das corporações como "seres" autônomos, que funcionam de acordo com um conjunto específico e determinado de regras e motivações, bastante distintas daquelas partilhadas entre os homens comuns. Um "comportamento" que, de tão voltado à busca pela realização pessoal em detrimento de qualquer dano causado a terceiros, resvalaria, segundo alguns dos entrevistados, na psicopatia.
Montado sobre uma estrutura ágil, baseada numa esperta colagem de cenas de filmes B, vídeos institucionais antigos, imagens documentais e entrevistas nas quais, contra um fundo negro, representantes das mais distintas correntes políticas, como Noam Chomsky, Milton Friedman, Sir Mark Moody-Stuart (ex-dirigente mundial da Shell) e Vandana Shiva têm seu discurso contextualizado em relação ao "comportamento" institucional das grandes corporações, o filme faz uma análise dos vetores "psicológicos" responsáveis por regular o relacionamento das grandes companhias com o indivíduo - social, cultural e politicamente.
Criadas com o objetivo único de tornar mais eficiente o acúmulo do capital, corporações seguem uma dinâmica própria, que transcende as vontades individuais de seus acionistas e executivos. Mas, mais do que criar estruturas de produção viciadas, a lógica do lucro é responsável também pelo modo como é construída a cultura corporativa e suas noções de responsabilidade social e política. "Pedir a uma corporação que seja socialmente responsável faz tanto sentido quanto pedir a um edifício que o seja", dispara, em depoimento, Milton Friedman, economista vencedor do prêmio Nobel. Ou, como lembrado em outra entrevista, desta vez pelo historiador Howard Zinn, "corporações sempre foram amigas de políticas totalitárias".
Isso é refletido também nas relações de trabalho. Seja no que diz respeito à dissociação entre atos individuais de funcionários e realizações criminosas cometidos pela companhia, seja na desumanização do processo de produção, existe, no ideal corporativo, algo próximo da diminuição do homem à condição de máquina. O esforço humano despe-se de qualquer carga moral ou ideológica, aproximando-se de um ideal de eficiência análogo à idéia pré-fordista de automatização. As cenas e depoimentos do filme sobre as rotina de trabalho nas sweatshop (veja texto) são a demonstração desse processo.
Por amorais, as grandes transnacionais têm no lucro o único mediador de suas responsabilidades e ações em relação ao público. A não ser que interfira de alguma maneira em sua capacidade de acumular capital, corporações não se sentem responsáveis por danos políticos, sociais, ambientais ou culturais que possam causar. Uma atitude que, em casos extremos, pode levar grandes companhias à autodestruição. "Como um mercador que, de tão ganancioso, vende a corda com a qual ele próprio vai ser enforcado", afirma, no documentário, o jornalista e documentarista Michael Moore.

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Metal: A Viagem de um Headbanger


Gênero: Documentário
País: Canadá

Sinopse:

Sam Dunn é um antropólogo com 30 anos de idade. Ele também é um fã de metal de longa data. Depois de anos estudando culturas diversas na Universidade, Sam vira o seu olho acadêmico para algo ainda mais familiar e embarca em uma viagem épica no coração do heavy metal. A missão dele: entender por que o metal é constantemente estereotipado, repelido e condenado, até mesmo enquanto a tribo que resistentemente o ama mantém-se firme, difundindo a palavra, mantendo a fé, e adotando estilos e atitudes que vão além da música.Sam visita marcos do heavy metal, lugares como L.A.'s Sunset Strip, as ruas sujas de Birmingham, o calor do Wacken Open Air e as florestas escuras de Noruega. No caminho, os dois lados de Sam Dunn, o antropólogo curioso e fã dedicado, se encontram. Sam explora a obsessão e relação do metal com sexo, religião, violência, morte, satanismo, conhece os seus heróis, e descobre algumas coisas sobre a cultura que nem ele mesmo pode defender. Parte documento social, parte celebração de um tipo de arte mal-entendida, este documentário é o primeiro de seu tipo: uma chance para os fans de metal falarem e uma janela numa cultura que é mais complexa do que parece.

Hype!


Gênero: Documentário
País: Eua

Sinopse:

O filme investiga a trajetória do grunge, estilo musical calcado na sonoridade suja e a verve de garagem, que surgiu em Seattle e atingiu as paradas de sucesso mundiais, influenciando moda e comportamento. O diretor imprime uma visão crítica do gênero ao analisar sua transição de manifestação cultural a produto da indústria. Bandas como Soundgarden, Pearl Jam e Mudhoney dão seus depoimentos.