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Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam

4 de fev. de 2010

Título Original: em grego Morias Engomion (Μωρίας Εγκώμιον), latim Stultitiae Laus
Ano: 1509
País: Holanda
Comentário: Erasmo de Rotterdam ou Desiderius Erasmus Roterodamus, nasceu em 27 de outubro de 1466 (em Rotterdam) e morreu em 12 de julho de 1536 (na Basiléia) foi um humanista e teólogo. Seu pai foi um padre de nome Gerard e sua mãe Margarete. Era filho ilegítimo mas seus pais cuidaram bem dele até que morreram prematuramente devido à peste negra. Sua educação foi exemplar, a melhor que um jovem poderia ter e ficou a cargo de diversos mosteirosVárias vantagens lhe foram oferecidas através do mundo acadêmico. Recusou todas, preferindo a incerteza. Tinha suficiente reservas originadas de sua atividade literária independente.Elogio da Loucura é a sua obra mais conhecida, que foi dedicada ao seu amigo Sir Thomas More. É um ensaio escrito em 1509 e publicado em 1511. Este livro é considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante.

Começa com um aspecto satírico para depois tomar um aspecto mais sombrio, em uma série de orações, já que a loucura aprecia a autodepreciação, e passa então a uma apreciação satírica dos abusos supersticiosos da doutrina católica e das práticas corruptas da Igreja Católica Romana. O ensaio termina com um testamento claro e por vezes emocionante dos ideais cristãos.O ensaio é repleto de alusões clássicas, escritas no estilo típico dos humanistas do renascimento. A loucura se compara a um dos deuses, filha de Plutão e Frescura, educada pela Inebriação e Ignorância, cujos companheiros fiéis incluem Philautia (amor-próprio), Kolakia (elogios), Lethe (esquecimento), Misoponia (preguiça), Hedone (prazer), Anoia (Loucura), Tryphe (falta de vontade), Komos (destempero) e Eegretos Hypnos (sono morto).

A. S. Franchini & Carmen Seganfredo - As 100 Melhores Histórias da Mitologia

29 de set. de 2009


Título Original: As 100 Melhores Histórias da Mitologia
Ano: 2003
País: Brasil
Comentário: A. S. Franchini é um escritor e tradutor brasileiro famoso por suas muitas obras sobre diversas mitologias, escritas em dupla com Carmen Seganfredo. Eles são responsáveis pela produção da maior série de contos mitológicos já lançados no Brasil.
Nesse livro, são contadas as maiores batalhas do mundo antigo, o nascimento dos mais célebres heróis de então, os principais episódios envolvendo deuses e deusas do Olimpo, e mortais, imortais, monstros e bestas são aqui relatos na sua forma original: com o vigor da ficção.
Nas cem histórias que compõem este livro, as forças da natureza tomam vida, forma-se o Universo, nasce o homem, surgem os animais e explicam-se, segundo a ótica mágica da mitologia greco-romana, os primórdios da existência e da história da humanidade. Os mitos não são mitos, mas personagens vívidos e de carne e osso, que pensam, sentem e amam - tudo isso contado numa prosa acessível - e que compõem o berço da cultura.

Florbela Espanca - Livro de Mágoas


Título Original: Livro de Mágoas
Ano: 1919
País: Portugal
Comentário: Livro de Mágoas é a primeira obra poética de Florbela Espanca editada. Saiu em Junho de 1919 em Lisboa pela Tipografia Maurício graças a Raul Proença, um intelectual e crítico literário conceituado e influente, que reconheceu o talento da jovem poetisa.
O livro, inicialmente nomeado Primeiros Passos, tinha por base onze poesias da coletânea Trocando Olhares. A autora enviou a Raul Proença a amostra da sua criação em Julho de 1916. Corrigiu os poemas conforme as sugestões do crítico e escreveu mais alguns para completar a sua primeira antologia.
São trinta e dois sonetos dedicados ao pai ("A meu Pai. Ao meu melhor amigo") e ao irmão da poetisa ("À querida Alma irmã da minha. Ao meu irmão"). Florbela centra-se na temática da mágoa, da dor e da saudade, inserindo-se, desde o início da obra, num contexto decadentista. Para assinalar o tom finissecular a antologia abre com uma epígrafe a Eugénio de Castro ("Procuremos somente a beleza…") e a Verlaine ("Isoléns dans l’amour…"). Ao longo da obra observa-se uma tendência para chorar e lamentar-se, manifestada especialmente em sonetos "Vaidade", "Neurastenia", "Castelã" e "Em Busca do Amor". Abordando igualmente a temática do sonho, Florbela define para si um espaço poético único de comunicação entre os tristes e magoados. A poetisa expõe esta intenção logo no primeiro soneto: "Este Livro…".

A.S. Franchini/Carmen Seganfredo - As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica

24 de fev. de 2009


Título Original: As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica
Ano: 2007
País: Brasil
Comentário: As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica reúne, num único volume, as principais lendas relativas à mitologia dos povos que habitaram, nos tempos pré-cristãos, os atuais países escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca), além da gélida Islândia. Este conjunto de mitos também teve especial desenvolvimento na Alemanha, que foi a grande divulgadora da cultura dos nórdicos. Com a expansão das navegações vikings, esta difusão alcançou os povos de língua inglesa e deixou sua marca na própria denominação dos dias da semana destes países (Thursday, por exemplo, é o "dia de Thor", e Friday, "dia de Freya".)
Fonte de inspiração para as mais variadas áreas, a mitologia nórdica influenciou uma legião de artistas na criação de suas próprias obras, tal como o escritor inglês J. R. R. Tolkien e o argentino Jorge Luís Borges. Também o compositor alemão Richard Wagner utilizou as lendas vikings para compor a famosa tetralogia operística O Anel dos Nibelungos, que apresentamos sob a forma romanceada de uma pequena novela, na segunda parte deste volume. Nestas histórias, não faltam ação, romance e até a presença de uma insuspeita veia cômica, já que a maioria dos personagens transitam pelo grotesco, numa profusão de anões, gigantes e elfos. Eis aqui uma das principais "raízes" das modernas sagas de RPG.

Post dedicado à minha viking favorita, a Thais! =)

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Anton Szandor LaVey - A Bíblia Satânica



Título Original: The Satanic Bible
Título em Português: A Bíblia Satânica
Ano: 1969
País: E.U.A.
Comentário: Trago à vocês um livro que contém um assunto muito polêmico, preconizado, e mal compreendido como poucos: o satanismo. A Bíblia Satânica fora escrita por Anton LaVey na década de 70 e nela é exposta sua filosofia de vida (sim, o satanismo não é uma religião, uma vez que o satanismo não prega veneração à nenhuma divindadade). Esse livro contém os princípios fundamentais da filosofia tão cheia de simbologias que constituem o satanismo. Satã (o opositor) representa liberdade, contestação, e luta. Exatamente tudo o que é oposto ao cristianismo que envenena o mundo. Sim, satanistas são anticristos.

Eis alguns de seus fundamentos:

1 - Satã representa indulgência, em vez de abstinência!
2 - Satã representa existência vital, em vez de contos de fadas espirituais!
3 - Satã representa sabedoria imaculada, em vez de auto-engano hipócrita!
4 - Satã representa a bondade aos que merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos!
5 - Satã representa vingança, em vez de dar a outrra face!
6 - Satã representa responsabilidade aos responsáveis, em vez de preocupação com vampiros psíquicos!
7 - Satã representa o homem apenas como mais um animal, às vezes melhor, geralmente pior do que os que andam sobre quatro patas, e que, por seu "divino desenvolvimento espiritual e intelectual", se tornou o mais pernicioso de todos os animais!
8 - Satã representa tudo o que se conhece por pecado, uma vez que todos os pecados conduzem à gratificação física, mental ou emocional!
9 - Satã tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, pois a manteve ativa por todos esses anos!

Não recomendo esse livro à qualquer um. Somente aos espíritos livres, àqueles que não possuem a mente moldada por paradigmas hipócritas e limítrofes cristãos. Se você for um deles, aproveite. Se não... deixem-nos em paz!

Allan Kardec - O Livro dos Espíritos


Título Original: Le Livre des Esprits
Título em Português: O Livro dos Espíritos
Ano: 1857
País: França
Comentário: O Livro dos Espíritos é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX.

Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas.

Apesar de eu não crer no espiritismo (e ser totalmente contra muitas das premissas pregadas poor essa filosofia) , o livro em questão é uma leitura interessante, e ele aborda vários temas diferentes, como suicídio, as paixões, os vícios, e inclusive vida alienígena! Isso é uma coisa impressionante, uma vez que o livro foi escrito no século XIX. Para os espiritualistas, é um livro obrigatório, para os demais, será uma leitura interessante, e no mínimo, curiosa. Recomendo.

O Livro de Nod

20 de out. de 2008


Título original: The Book of Nod
Título em português: O Livro de Nod
Comentário: O Livro de Nod é um livro ficticio públicado pela editora White-Wolf, é um suplemento para o RPG Vampiro: A Máscara. O livro narra o que seria a verdadeira origem dos vampiros, e pode ser considerada a lendária "bíblia vampírica", embora muitos vampiros sequer saibam de sua existência.
Segundo O livro de Nod, a marca que Caim teria recebido de Deus seria a maldição do vampirismo. O livro é uma coletânea de fragmentos do Livro de Nod original (que teria sido escrito pelo próprio Caim), reunidos por Aristotle de Laurent, um pesquisador Malkaviano.
Os fragmentos foram reunidos dentro de possíveis contextos, em três Crônicas: Crônica de Caim, Crônica das Sombras e Crônica dos Segredos.

As Crônicas de Caim são os trechos que descrevem a provável origem vampírica; relata desde fatos da vida de Caim e Abel até a formação da Primeira Cidade, Enoque. Caim, após ter seus presentes reprovados por Deus, sacrifica seu irmão Abel, aquilo que lhe era mais valioso. Algum tempo depois de ser banido para as longínquas terras de Nod, Caim encontra-se com Lilith, que inicia seu despertar. Então, três anjos o visitam, oferencendo três chances de redenção: Miguel, portador da chama sagrada, que após receber a resposta negativa de Caim o amaldiçoa e a seus filhos com o temor e a destruição pelo fogo; Rafael, guia do Sol, amaldiçoa Caim e sua descendência com o temor e destruição pela luz sagrada do Sol, após receber um outro não; Uriel, anjo da Morte, completa a maldição vampírica, condenando Caim e seus filhos a beberem sangue por toda a eternidade, após receber a terceira recusa. No entanto, Gabriel, anjo da Misericórdia, surge após Uriel, dizendo que Deus deixou uma trilha eterna de salvação para Caim e sua descendência (a lendária Golconda). Depois destes acontecimentos, Caim, guiado por Lillith, desenvolve Disciplinas (os poderes vampíricos), e mais tarde parte para construir seu próprio reino. Caim inicia a construção da Primeira Cidade, onde dá origem a outros vampiros, desobedecendo novamente a Deus, o que acaba causando uma guerra eterna entre seus descentes, conhecida como Jyhad. Os filhos diretos de Caim foram Zillah, Irad e Enoque, conhecidos como Segunda Geração; estes deram origem à Terceira Geração de vampiros, os Antediluvianos (assim chamados por terem vivido antes do Dilúvio).
As Crônica das Sombras são mandamentos de Caim para seus filhos, acerca das leis vampíricas, e dos relacionamentos com seres humanos e sobrenaturais; também contém algumas declarações dos Fundadores dos Clãs (famílias de vampiros) para seus descendentes.
As Crônica dos Segredos apresentam profecias sobre a Gehenna, o juízo final para os vampiros (e talvez para o mundo inteiro). Pode até haver alguma relação com o Apocalipse, que, em certo momento, diz que terça parte dos homens sobre a Terra morrerão, podendo ser esta a totalidade da população de vampiros viventes.


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Adolf Hitler - Minha Luta


Título original: Mein Kampf
Título em português: Minha Luta
Ano: 1925
País: Alemanha
Comentário: Mein Kampf é o título do livro de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas idéias anti-semíticas, nacionalistas e racialistas, então adotadas pelo partido nazista. Escrito na prisão e editado inicialmente em 1925, tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas e também atualmente os neonazistas, primeiro dentro e depois fora da Alemanha. É importante ressaltar que as idéias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, originaram-se em teorias e argumentos então correntes na Europa.
As principais idéias do livro são aquelas que mais tarde se tentariam aplicar durante a Segunda Guerra Mundial. Hitler usou como tese principal o "Perigo Judeu", que fala sobre a conspiração dos Judeus para ganhar a liderança na Alemanha. No entanto, o livro também é autobiográfico, dá detalhes da infância de Hitler e o processo pelo qual ele se transformou em um nacionalista, depois num anti-semita, e finalmente num militarista, tendo sido marcado pela sua juventude em Viena, Áustria. Depois da ascensão de Hitler ao poder, o livro ganhou popularidade enorme e acabou se tornando uma espécie "Bíblia de todo nazista". Até mesmo os casais que queriam se casar precisavam possuir uma cópia.
Enfim, esse livro faz parte da história do mundo, e só por isso já merece ser lido.

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Umberto Eco - O Nome da Rosa


Título Original: Il Nome della Rosa
Título em português: O Nome da Rosa
Ano: 1980
País: Itália
Comentário: O enredo de O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média.
A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de questionamentos que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhadas pelos leitores dessa obra aberta.

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Anthony Burgess - Laranja Mecânica


Título Original: A Laranja Mecânica
Título em português: A Clockwork Orange
Ano: 1962
País: U.K.
Comentário: O livro conta a história de Alex, um garoto que junto com outros jovens de sua gangue praticam roubos, espancamentos, estupros por toda uma Londres arrasada de um futuro indeterminado. Alex pratica a violência por puro prazer, assim como a maioria dos jovens de sua idade. Burgess causou grande estranhamento em seus leitores por conta do vocabulário de Alex, cheio de gírias nadsat - termos eslavos e palavras rimadas que exigem dedução para o entendimento. Exemplo: a rot do vekio estava cheia de krov(sangue) vermelho quando lhe demos um toltchock; tiramos as platis da devotchka e seus grudis eram horrorshow , etc. O livro chocava também por sua violência e os conflitos éticos que cercavam o jovem Alex, suas punições e a sociedade.
O protagonista, amante da música clássica (principalmente Bethoveen e Mozart) e líder de uma gangue delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, Alex é usado em experimento chamado "Ludovico", criado pelo Estado, destinado a refrear os impulsos destrutivo. Quando volta às ruas, totalmente regenerado, passa a sofrer com aqueles que antes eram as vítimas. Após ser usado num jogo político pelo partido de esquerda, o Estado reverte o seu" tratamento". Alex volta a formar outra gangue de drugues, porém num certo momento, cansado de toda a violência que cometeu, escolhe, por sua própria vontade, ter uma vida normal. Para complementar o vocabulário de seus personagem, Anthony Burgess criou mais de duzentas palavras baseadas nas gírias dos ciganos ingleses, na própria língua inglesa, em expressões eslavas (algumas vezes alteradas semanticamente) e fez ainda associações de idéias, aglutinações e jargões rimados ingleses.

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Henrik Ibsen - Peer Gynt

19 de out. de 2008


Título Original: Peer Gynt
Titulo em Português: Peer Gynt - O imperador de si mesmo
Ano de lançamento: 1867
País: Noruega
Comentário: Essa obra foi escrita para se contar a história de Peer Gynt, que é o título de uma peça teatral de Henrik Ibsen, escrita em 1867, e cujo nome original era: “Peer Gynt - O imperador de si mesmo”. Henrik Ibsen foi um dos principais expoentes do teatro realista moderno. Suas peças causaram espanto e escandalizaram a sociedade de então, pois os valores morais da família e da propriedade eram ainda amplamente aceitos e qualquer contestação poderia ser tida como ofensiva e imoral. Ao contrário das outras obras suas, Peer Gynt foi escrita em versos, pois sua intenção original era escrever um drama, que não seria para performances em palco. Também é diferente das outras obras por ser uma fantasia ao invés de uma tragédia realística.

Nota: O compositor Edvard Grieg, conterrâneo de Ibsen, seguiu uma corrente estilística de inspiração folclórica, e uma de suas composições foi uma Suite escrita para se contar a história de Peer Gynt, escrita em , que postarei futuramente aqui também.

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Ellias Lonrott - Kalevala


Título Original: Kalevala
Título em Português: Kalevala :P
Ano de lançamento: 1835
País: Finlândia
Comentário: Kalevala é o épico nacional finlandês, criado por Ellias Lonrott, sendo sua primeira edição publicada em 1835, a partir de canções folclóricas finlandesas. Essa epopéia consiste em 22.795 versos, dividido em 50 cânticos (também chamados de capítulos). Ela foi composta pelos poemas populares que Lonrott recolheu.
Ele teve um importante papel no desenvolvimento do nacionalismo finlandês, que finalmente levaria a Finlândia à independência da Rússia em 1917.
Muitas obras do compositor erudito Sibelius terem sido inspiradas nesses temas. A banda Amorphis também se baseou, musical e liricamente neles, em dois de seus álbuns, Tales From The Thousand Lakes e Elegy, os quais postarei aqui futuramente.
Ah, não se preocupem, está tudo em português! xD

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Sófocles - Édipo Rei


Título Original: OΙΔΙΠΟΥΣ ΤΥΡΑΝΝΟΣ xD
Título em Português: Édipo Rei
País: Grécia
Comentário: Édipo Rei é uma peça de teatro grega, mais precisamente uma tragédia (forma de drama, que normalmente envolve conflitos entre um personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade), é certamente uma das mais conhecidas do teatro grego, e foi escrita por Sófocles por volta de 427 a.C.
Ela narra o do mito de Édipo, e sua investigação sobre o assassinato de Laio (seu pai) e de sua própria origem, e descreve a trajetória dramática do herói condenado a sofrer por um crime do qual era inocente.
Considerada por Aristóteles (em sua obra intitulada Poética) como sendo o mais perfeito exemplo de tragédia grega, é até hoje estudada e discutida e tem grande influência na cultura universal.

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Friedrich Nietzsche - O Anticristo


Tìtulo Original: Der Antichrist
Tìtulo em Português: O Anticristo
Ano de lançamento: 1895
País: Alemanha
Comentário: O Anticristo é uma obra em que Nietzche destila todo o seu veneno contra a religião cristã. Ateu convicto, movido pelo grande desprezo pelo sentimento religioso, o autor se empenha em provar que a religião cristã foi o maior disastre ocorrido no mundo ocidental e em todas as partes de globo onde essa religião foi exportada.
O Anticristo é um grito veemente e mesmo feroz de um ateu. Para oa ateus, deve ser um livro interessante; para os indiferentes em questões de religião, deve ser um livro igualmente indiferente; para os não-cristãos tolerantes em confronto com as demais religiões deve representar um livro a ser lido com criteriosa deconfinça sem muito entusiasmo; para os cristãos, deve parecer um livro escandaloso, pérfido, malcriado, produto de um pensador que leva até os limites impensáveis seu ódio contra uma religião; para os fanáticos de qualquer outra religião que não a cristã - que é aqui a grande vítima - para os fanáticos, para eles não há espaço disponível para expor neste local sua eventual e incógnita, mas presumível, reação; nem deveria haver em qualquer outra publicação, porquanto eles, como fanáticos, fogem dos limites do pensar, do agir e do crer.
Quem destruiu o império romano? Os cristãos. Quem colocou no ostrracismo todas as conquistas culturais e científicas dos gregos e dos romanos? O cristianismo. Quem é responsável pela decadência, e pelo declínio do mundo? O cristianismo. A maior corrupção moral, filosófica e política de que se tem notícia é o cristianismo. Nem é necessário dizer mais. Aproveitem! ^^

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Crônicas do Vampiro - Anne Rice

13 de out. de 2008

Gênero: Literatura Estrangeira
País: E.U.A



Titulo original: Interview with the Vampire
Titulo no Brasil: Entrevista com o Vampiro
Ano de lançamento: 1976

Sinopse:

Essa é a história de Louis, de Pointe du Lac, sua jornada através do mundo mortal e imortal, narrada por ele mesmo, a um repórter. Louis conta como ele se transformou em um vampiro nas mãos do sinistro e radiante Lestat e como, relutante, ele foi ensinado a viver sua vida nas trevas. Sua história é contada através das ruas de New Orleans, definindo momentos cruciais, como a descoberta da esquisita jovem criança perdida Claudia querendo não machucá-la, mas confortá-la com os últimos sopros de humanidade que ainda habitam sua alma. Apesar disso, ele transforma Claudia em uma vampira, confinando sua paixão, vontade e inteligência no corpo de uma frágil criança. Louis e Claudia formam uma aliança aparentemente inabalável e entram em um acordo por um tempo no opulento French Quarter. Louis relembra do esforço de Claudia para entender sua existência e ambos alimentam um grande ódio por Lestat, que os leva à uma jornada pelo mundo atrás de outros seres como eles. Louis e Claudia estão desesperados por encontrar um lugar a que eles pertençam, achar outros que os entendam, que saibam o que eles são.
Então ambos viajam para a Europa, eventualmente visitando Paris e o prestigiado Teatro dos Vampiros - que é um grupo de vampiros fingindo ser mortais que fingem ser vampiros. Lá eles encontram o carismático e etéreo Armand, o qual os introduz na grande sociedade dos vampiros. Mas Louis e Claudia descobrem que encontrar outros como eles não faz com que as respostas às suas perguntas sejam achadas facilmente e, na verdade, isso traz um perigo inimaginável.
Originalmente Entrevista com o Vampiro começa como uma história curta, o livro se desenvolve conforme Anne Rice mergulha na sua narrativa, misturando o trágico às triunfantes experiências de vida de uma alma. O esforço dos personagens é capturado, também como as mudanças políticas e sociais de dois continentes. Esse livro também apresenta Lestat, o personagem mais forte de Anne Rice, uma desenvolvida mistura de atração e repulsão. O livro, cheio de descrições lascivas, é centrado no tema da imortalidade, mudança, perda, sexualidade e poder.
O manuscrito original de Entrevista com o Vampiro é bastante diferente da versão final publicada. Após os direitos autorais serem vendidos à editora Knopf, Anne Rice rescreveu o livro, adicionando toda a história do Teatro dos Vampiros e trazendo Lestat de volta após sua suposta morte.
É um mundo de uma fantasia impressionante, um mundo gótico, romântico, esse criado por Anne Rice e traduzido por Clarice Lispector. O texto da autora americana não poderia ter melhor intérprete, talvez mesmo cúmplice.



Titulo original: The Vampire Lestat
Titulo no Brasil: O Vampiro Lestat
Ano de lançamento: 1985

Sinopse:

O vampiro Lestat, de Lioncourt, primeiramente encontrado em Entrevista com o Vampiro, tinha sua própria história para contar. O segundo livro de Anne Rice das Crônicas do Vampiro, segue Lestat através dos tempos ao passo que ele conduz sua própria procura por suas origens e em achar algum sentido no que aconteceu a ele. Diferente do cruel e sombrio Lestat que nós observamos no livro anterior, esse revela uma figura simpática que possui um jeito singular de combinar sua moralidade, romantismo e bravura. Desperto nos anos 80, depois de passar meio século em hibernação, Lestat se aborrece ao passar por uma livraria e encontrar Entrevista com o vampiro à venda. Ele quebra o código de silêncio dos vampiros ao escrever a sua história e se transformar numa estrela do rock, enfeitiçando milhares de fãs.
Narrado em forma de autobiografia, o romance acompanha o vampiro através dos séculos enquanto ele busca sua origem e um significado para sua existência. A história nos transporta, sem esforço, de volta a França pré-revolução, no século XVIII, o mundo da infância aristocrática de Lestat. Assim ele conta sua história, de seu esforço quando criança contra seu pai através da antiga França livre, como ator no mundo cênico de Paris, até sua transformação em um vampiro. A partir desse ponto ele vai procurar entender quem é e de onde vem. Como um detetive, sai em busca de pistas que o levarão aos vampiros ancestrais, o elo perdido dos bebedores de sangue.
Viajamos com Lestat enquanto ele procura por outro vampiros, algumas vezes sozinho, outras vezes com a inesquecível Gabrielle ou com o devastador Nicolas. Lestat circula pela Europa procurando por suas origens e por pistas do nascimento do vampiro, mas ele acha que as respostas escapam de sua mente. Através de suas procuras e viagens, ele também cultiva alguns vampiros inimigos que acham que suas viagens atrapalharão sua coexistência com os mortais, ou que ele aspira controlar todos eles. E quando Lestat finalmente acha o primeiro vampiro, ele também acha sua verdade, acordando forças antigas e a ira de seus inimigos. Lestat que era o caçador, agora é a caça.


Titulo original: The Queen of the Damned
Titulo no Brasil: A Rainha dos Condenados
Ano de lançamento: 1988

Sinopse:

Terceiro livro das Crônicas de Vampiros, A Rainha dos Condenados desenvolve-se dentro de três linhas de história.
O astro de rock Vampiro Lestat prepara-se para um concerto em San Francisco, sem a menor idéia de que centenas de vampiros estarão entre os fãs aquela noite. Eles estão seriamente comprometidos em destruir Lestat, pois este arriscou a segurança e o sigilo da existência de todos os vampiros.
O sonho de um grupo de homens e mulheres, vampiros e mortais, no mundo todo é interrompido por um misterioso sonho: gêmeos de cabelos vermelhos sofrem uma inexplicável tragédia. Todos os que tiveram esse sonho, como se puxados por alguma força, vão se aproximando cada vez mais um do outro... mais perto eles ficam, mais claro vai se tornando o pesadelo. Alguns morrem no caminho, alguns sobrevivem para enfrentarem seu terrível destino, construído ao longo de sua peregrinação.
A jornada de Lestat para as profundezas de uma caverna, localizada sob uma ilha grega, em busca das verdadeiras origens dos vampiros, acaba por acordar Akasha - "A Rainha dos Condenados" e mãe de todos os vampiros- de um sono de mais de 6000 anos. Acordada e com ódio, Akasha planeja salvar a humanidade de sua própria sina elevando a ela mesma e seu escolhido filho/amante ao patamar de Deuses.
Quando essas três histórias se unem, a origem e a cultura dos vampiros é revelada, assim como toda a extensão de seus efeitos sobre o mundo mortal. As tramas se mesclam no século XX, quando o destino de vivos e mortos vivos e rescrito.
Aqui, há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes, como Baby Jenk, da Gangue das Garra, românticos como Armand e Daniel, estudiosos como Jesse, que investiga para a organização conhecida como Talamasca, a história desses seres estranhos, imortais misturados entre mortais, para quem sangue, sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia.



Titulo original: The Tale of the Body Thief
Titulo no Brasil: A história do ladrão de corpos
Ano de lançamento: 1992

Sinopse:

No quarto livro das Crônicas do Vampiro, um desconhecido persegue Lestat em vários lugares do mundo, Veneza, Hong Kong, Miami, Londres, Paris inclusive no Rio de Janeiro. Ele é Raglan James. é um caçador de vampiros e um formidável adversário para Lestat. E ele oferece a Lestat a possibilidade de, temporariamente, trocar de corpo com um jovem mortal. É a oportunidade de Lestat voltar a sentir as sensações de um mortal. É a chance de Raglan James experimentar os poderes de um imortal.
Contra o conselho de Louis, Lestat aceita e descobre que ele odeia tudo sobre o ser-humano. Mais tarde ele descobre que James desapareceu com seu poderoso corpo. Louis, então, recusa-se a ajudar Lestat a se transformar novamente em um vampiro. Dessa forma ele procura por um mortal para o ajudar a desfazer a troca de corpos. Lestat então se enfronha no candomblé e espiritismo, pelas mãos de David Talbot, um amigo mortal que recusa sua oferta de sangue negro.
Anne Rice escreveu grande parte desse livro enquanto viajava num cruzeiro no Caribe.




Titulo original: Memnoch the Devil
Titulo no Brasil: Memnoch
Ano de lançamento: 1995

Sinopse:

No quinto livro das Crônicas do Vampiro, Lestat está procurando por Dora, a linda e carismática mortal, filha de um grande traficante de drogas. Dora sensibilizou Lestat como nenhum mortal havia feito antes, e ele não consegue ficar longe dela. Ao mesmo tempo, ele está profundamente consciente de que o demônio sabe quem ele é e deseja algo de Lestat. Enquanto ele divide-se entre o mundo vampírico e o amor por Dora, Lestat é envolvido por Memnoch, que diz ser o demônio. Memnoch apresenta a ele oportunidades inimagináveis: testemunhar a criação, visitar o purgatório, ser tratado como profeta. Lestat se vê dividido entre Deus e o Diabo. Em quem ele acredita? A quem ele serve? Qual é o elemento da fé religiosa? Ele está surpreso diante de uma decisão final.
Nessa viagem de extremos, a autora propõe algumas situações que podem incomodar aos mais impressionáveis, mas que certamente tornam a leitura mais instigante. Memnoch conta a sua história: era um arcanjo escolhido por Deus para acompanhar o começo da criação mas cai em desgraça, quando se recusa a aceitar a indiferença divina com os homens, relegados aos mais diversos sofrimentos. Lestat se encontra diante do argumento de que um Deus misericordioso não permitiria que suas criaturas vivessem em meio a tanta crueldade e injustiça. E que afinal, o diabo seria o único tentando salvar as almas através do purgatório.
Segundo Anne Rice, numa carta aberta aos seus fãs na Internet, o livro mexeu muito com ela: "Usei muitas blasfêmias, mas você tem que amar muito a Deus para ser um verdadeiro herege." Heresia ou não, os fãs adoraram.




Titulo original: The Vampire Armand
Titulo no Brasil: O Vampiro Armand
Ano de lançamento: 1998

Sinopse:

No sexto livro das Crônicas do Vampiro, Tudo começa onde o romance Memnoch (quinto livro da série) termina. Vampiros do mundo inteiro estão reunidos em torno de Lestat, prostrado no chão de uma catedral, não se sabe se morto ou em coma. Enquanto reflete sobre a condição de Lestat, Armand é convidado pelo jornalista David Talbot para contar a sua vida. A narrativa passa então abruptamente para o século XV, em Kiev Rus - uma cidade em ruínas dominada pelos mongóis onde Armand vive a sua infância - e depois para Constantinopla, onde ele é vendido como escravo por caçadores tártaros. Seu comprador é um Marius, um misterioso pintor veneziano (também vampiro). Ele é quem dará a Armand o dom da imortalidade.
A autora descreve em detalhes o sensual relacionamento do ainda mortal Armand com o seu mentor e a conseqüente transformação do pupilo em vampiro. Quando esta finalmente ocorre, as cenas fortes de sexo são substituídas pelo questionamento de Armand, forçado a escolher entre a imortalidade adquirida e a salvação de sua alma. O romance descreve cenas de luxo e elegância no suntuoso palácio renascentista de Marius, em Veneza, passa para mirabolantes aventuras e cultos diabólicos na Paris do século XIX, até chegar à Nova Orleans de hoje.



Titulo original: Merrick
Titulo no Brasil: Merrick
Ano de lançamento: 2000

Sinopse:

No setimo livro das Crônicas do Vampiro, Anne Rice passa a amalgamar o universo dos vampiros, com o das bruxas das Cronicas Mayfair, outra saga de sucesso da escritora. Exatamente quando você pensou que era seguro um sugador de sangue sair das sombras em New Orleans, juntamente aparece Merrick Mayfair, bela octorron cujo voodoo pode transformar o mais durão dos vampiros em uma marionete dançando com ela num compasso assustador.
David Talbot e Louis de Pointe du Lac conversam no velho salão da casa de Lestat, em Nova Orleans. O atormentado e belo Louis pede ao colega que acione a bruxa Merrick para que ela o ajude a estabelecer contato com Cláudia, a vingativa criança-vampiro. É a partir dessa cena que Anne Rice retoma os famosos personagens da bem-sucedida série de crônicas vampirescas para discutir a imortalidade e os mistérios da existência.
Talbot foi líder da Talamasca, uma organização secular para estudos de fenômenos psíquicos e paranormais. Frente ao pedido de invocação do espírito de Cláudia, carbonizada pela exposição ao sol no clássico Entrevista com o vampiro, ele conta que conheceu Merrick quando a criança, de apenas dez anos, descendente dos bruxos Mayfair, ficou órfã e passou a ser responsabilidade da Talamasca. A pequena bruxa tornou-se uma belíssima mulher, sensual, instruída e poderosa.
A convivência com Merrick fez surgir em David uma paixão avassaladora, porém impossível. Primeiro pela considerável diferença de idade - ele tinha setenta anos, ela, 24 - e, segundo, pela sua condição de vampiro. Logo após ter sua alma transferida para o corpo de um rapaz, por obra do Ladrão de Corpos, recebeu contra a sua vontade o Sangue Negro e passou a ser autor das histórias que envolvem seres como ele. Seu Mestre e Criador, o sedutor Lestat, vive agora relegado a uma espécie de coma, após o encontro com o demônio Memnoch. David, portanto, não pode contar com sua ajuda na luta contra o desejo de imputar à Merrick o fardo da imortalidade. Por ter vivido como humano até a velhice, a sexualidade tem em David-vampiro uma outra significação.
A Louis, cabe a obsessão e o sentimento de culpa na sua busca por Cláudia, menina cuja condição de mortal foi interrompida por ele, e cujo espírito pode vagar nos incertos caminhos de um sofrimento impensável.
Anne Rice traz para o leitor a tradição dos Mayfair, os mistérios do vodu, do candomblé e de uma civilização cujos tesouros e artefatos mágicos escondem-se numa caverna na selva da Guatemala. Merrick, Louis, David e Lestat empreendem uma nova jornada rumo à compreensão da vida e da morte, preocupação não só dos humanos, mas também das criaturas sobrenaturais. Ao mesmo tempo, amam-se intensamente, e esforçam-se na manutenção e no exercício desse amor.




Titulo original: Blood and Gold
Titulo no Brasil: Sangue e Ouro
Ano de lançamento: 2001

Sinopse:

No oitavo livro das Crônicas do Vampiro, a mestra do terror gótico moderno, Anne Rice, conta a história de dois de seus fascinantes e enigmáticos personagens, Marius e Thorne, poderosos Filhos das Trevas. O primeiro deseja vingança contra um antigo inimigo, enquanto o segundo anseia pelo reencontro com sua criadora. Revelando o sombrio mundo dos seres imortais, Sangue e ouro aborda os sofrimentos inerentes à vida eterna.
Marius carrega consigo mórbidos segredos. Durante séculos fiel guardião de Akasha e Enkil, criadores de todos os vampiros, exerce papel decisivo nos fatos narrados pela autora no clássico A rainha dos condenados. Ele foi um dos poucos vampiros capazes de aplacar a fúria da Mãe, desperta pelas peripécias de Lestat, e, assim, salvar os Filhos das Trevas da extinção.
Thorne, o vampiro viking, decidido a viver adormecido numa caverna nas terras geladas do Norte, é atormentado com visões da rebelião descrita justamente em A rainha dos condenados e da qual tomou parte Marius. Em seu sono, vê Maharet, a criatura que o transformou em bebedor de sangue, e a luta desta com Akasha, de quem ela usurpou o Cerne Sagrado, energia máxima dos imortais. Acompanha Lestat, que revelou com sua música segredos proibidos e seculares. Fato que provocou a ira da Rainha e atingiu os vampiros, dizimando os jovens e enfraquecendo os velhos. Thorne não compreende os acontecimentos. Acorda do seu estado letárgico e parte para a cidade, onde ouve o chamado de Marius.
O ex-mestre de Lestat leva Thorne para casa e o auxilia na sua reintegração ao mundo moderno. Apaixonado por sua criadora, o viking contará com a ajuda do amigo para reencontrá-la. Marius conta toda a sua história: foi senador imperial em Roma, um filósofo criador de leis, e tornou-se Deus do Sangue ao ser raptado pelos druidas. Marius esclarece a Thorne os incidentes que movimentaram as sintonias vampirescas. Por ter sido protetor de Akasha e Enkil, oferece um ponto de vista privilegiado dos fatos que envolveram Lestat e das turbulências sobrenaturais dos diversos conflitos do mundo dos vampiros.
Anne Rice evoca a grandiosa história do império romano, sua derrocada, a mística cidade de Constantinopla, a experiência de beleza com a Renascença, o amor de Marius por Botticelli, sua paixão por Pandora e muitos outros feitos que cabem nos mais de dois mil anos de existência do personagem-narrador. Roma, Florença, Veneza, Dresden e Londres são cenários para a fantástica história, tendo como ponto culminante o confronto final com Akasha.
O leitor é depois levado ao ápice: os tempos atuais, onde Marius, numa floresta fechada, busca um sentido de justiça por intermédio dos mais antigos vampiros do mundo.




Titulo original: Blackwood Farm
Titulo no Brasil: A Fazenda Blackwood
Ano de lançamento: 2002

Sinopse:


No nono livro das Crônicas do Vampiro, Anne Rice, a grande dama do gótico moderno, nos apresenta Tarquinn Blackwood, um jovem sedutor e excêntrico, é o único herdeiro da imensa propriedade às margens do Pântano de Sugar Devil que leva o nome de sua família. Com suas imensas colunas de mármore, salas de estar ricamente mobiliadas e recantos sombrios, a Fazenda Blackwood esconde muito mais do que velhos segredos de uma dinastia agora decadente. Fantasmas e outras criaturas tão poderosas quanto antigas vagam pelas aléias semi-abandonadas e corredores sombrios da propriedade, interferindo nas vidas dos moradores e visitantes.
Assim, Quinn, como é conhecido pelos mais próximos, é assombrado desde criança por um duplo a quem chama de Goblin. Único amigo do rapaz durante sua solitária infância, com o passar dos anos o espírito torna-se cada vez mais manipulador e poderoso, transformando a vida do já atormentado Quinn em uma jornada opressiva e aterradora. Porém, o pior acontece quando o jovem recebe o Dom das Trevas, sendo transformado em um vampiro. O poder e a fúria de Goblin se intensificam, transformando-o em uma ameaça não apenas para Quinn, como também para todos aqueles a quem ele mais ama.
Abandonado por aquele que o transformou, possuidor de um dom o qual ainda não sabe como controlar e atormentado pelas ameaças constantes de Goblin, Quinn vê como única saída procurar o célebre vampiro Lestat em Nova Orleans e clamar por ajuda. Ele leva Lestat para a fazenda Blackwood e, lá, começa a narrar a história de sua família, que se confunde com sua própria história. A saga dos Blackwood levará o leitor da Nova Orleans dos dias de hoje até a antiga Pompéia, passando pela Nápoles do século XIX, em uma vertiginosa teia de traição, mistério e sangue.
Em A fazenda Blackwood, Anne Rice reúne mais uma vez suas duas das séries de horror mais bem sucedidas de nossos tempos, as Crônicas Vampirescas e a saga das Bruxas Mayfair, através da figura da jovem e misteriosa Mona, herdeira da fortuna e dos poderes sobrenaturais da família Mayfair, que mantém uma relação voluptuosa e proibida com Quinn, o que faz com que ela se torne mais um dos alvos da fúria de Goblin.
Uma história sobre jovens que se tornam adultos, a perda da inocência e a busca pelo amor, A fazenda Blackwood mostra Anne Rice em sua melhor forma. Mesclando banhos de sangue, cenas com alta carga de erotismo e a lascívia inerente às Crianças da Noite, a autora compõe a saga de um jovem em busca de sua verdadeira identidade, criando um inesquecível conto de mistério, luxúria e morte.

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Titulo original: Blood Canticle
Titulo no Brasil: Cântico de Sangue
Ano de lançamento: 2003

Sinopse:

Anne Rice continua suas maravilhosas Crônicas Vampíricas em um novo romance que começa na partida da Fazenda Blackwood— e conta a história da busca de Lestat pela redenção, bondade, e o amor de Rowan Mayfair.
Bem-vindos de volta à Fazenda Blackwood. Aqui estão reunidos todos os brilhantes elementos que constituem os dois mundos de vampiros e bruxas: Mona Mayfair, a qual veio à fazenda para morrer e é introduzida na Imortalidade, Julian Mayfair, guardião da família, determinado a atormentar Lestat eternamente pelo que ele fez a Mona; Rowan Mayfair, brilhante neurocirurgiã e bruxa, a qual se encontra perigosamente num impasse perante o todo-poderoso Lestat; seu marido, Michael Curry, herói das Crônicas Mayfair, que busca o auxílio de Lestat com a insanidade temporária de sua esposa; Ash Templeton, um Taltos de 5.000 anos o qual deu um filho à Mona; e Patsy, a cantora de música country, que retorna para vingar sua morte nas mãos do próprio filho, Quinn Blackwood. Encantadoramente, no centro da trama o Vampire Lestat, outrora encarnação do mal, agora tentando transformar-se depois do que houve com Memnoch, o Demônio. Ele luta contra seu vampirismo e anseia pela pureza e amor, enquanto salva o fantasma de Patsy da Escuridão, descobre o mistério de Taltos e generosamente decide o destino de sua amada Rowan Mayfair.
Uma história de amor e lealdade, de busca por paixão e esperança, Cântico de Sangue é o melhor de Anne Rice.

Friederich Nietzsche - Assim Falava Zaratustra

10 de out. de 2008

Ano: 1885
País: Alemanha

Resenha:

Assim Falou Zaratustra (em alemão Also sprach Zarathustra) é um livro, iniciado em 1885 pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que influenciou significativamente o mundo moderno. O livro foi escrito originalmente como três volumes separados em um período de vários anos. Depois, Nietzsche decidiu escrever outros três volumes mas apenas conseguiu terminar um, elevando o número total de volumes para quatro. Após a morte de Nietzsche, ele foi impresso em um único volume.

O livro narra as andanças e ensinamentos de um filósofo, que se auto-nomeou Zaratustra após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Para explorar muitas das idéias de Nietzsche, o livro usa uma forma poética e fictícia, freqüentemente satirizando o Novo testamento.

O centro de Zaratustra é a noção de que os seres humanos são uma forma transicional entre macacos e o que Nietzsche chamou de Übermensch, literalmente "além-do-homem", normalmente traduzido como "super-homem". O nome é um dos muitos trocadilhos no livro e se refere mais claramente à imagem do Sol vindo além do horizonte ao amanhecer como a simples noção de vitória.

Amplamente baseado em episódios, as histórias em Zaratustra podem ser lidas em qualquer ordem. Zaratustra contém a famosa frase "Deus está morto", embora esta também tenha aparecido anteriormente no livro Die fröhliche Wissenschaft (A Gaia Ciência) de Nietszche.

Os dois volumes finais não terminados do livro foram planejados para retratar o trabalho missionário de Zaratustra e sua eventual morte.

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Markus Zusak - A Menina que Roubava Livros


Ano: 2006
País: Austrália

Resenha:


"Os seres humanos me assombram."

A história, narrada pela própria Morte, fala sobre uma garotinha que a viu 3 vezes. Seu nome é Liesel Meminger. Uma menina de poucos anos que desde cedo aprendeu a sofrer. Vendo, tragicamente, todas as pessoas que amou serem tiradas uma a uma de sua vida ela, então, descobre um refúgio, as palavras.

Liesel após a morte de seu pequeno irmão passa a ser criada por um casal de alemães em um bairro humilde, chamado Molching, em plena Segunda Guerra Mundial. Talvez daí tenha surgido toda a sua dramaticidade. Toda a história da roubadora de livros se passa nesse cenário, entre amizades e um amor incrivelmente grande que ela adquiriu por seus novos pais, duas figuras únicas. De um lado, um homem com um coração que mal cabe em seu peito e exala carinho. Do outro, uma mulher rude, ranzinza mas que, do seu jeito, ama Liesel desde o primeiro instante. Ao decorrer da história percebemos como o amor tem dessas coisas, nutrir amor por uma pessoa que te enche de carinho é tão simples quanto nutri-lo por quem o xinga e lhe trata com rudez. Como disse, “o amor tem dessas coisas”.

As aventuras de Liesel e seu melhor amigo Rude dão dinamicidade ao livro, tornando a leitura muito dinâmica. Seus divertimentos vão desde um simples jogo de futebol ao, preferido de Liesel, furtar livros. O verbo furtar perde completamente seu peso quando falamos da roubadora de livros, digo isso pois seus roubos são inocentes e apenas objetivam acalentar seu coração sofrido. Sim, as palavras nos acalmam.

Quando um judeu (lembrem-se, estamos na II Guerra Mundial) entra na casa dos Hubberman’s é que a história passa realmente a fazer um sentido. Aproximados pelo sofrimento, Liesel e Max, o judeu, fazem com que momentos tão simples e tão cotidianos pareçam algo extraordinariamente maravilhoso. O que nos leva a repensar em coisas que passam despercebidas aos nossos olhos, estes sempre preocupados em fitarem algo grande para se satisfazerem. Esses momentos podem ser exemplificados em todas as vezes que Liesel diz para Max, como o céu está lá fora (Max está escondido no porão) ou nos presentes encontrados na rua pela menina, que enchiam os olhos do pobre judeu de lágrimas.

Ele se vê obrigado a retribuir o presente, e com certeza o faz com grandeza. A pequena garota recebe um caderno intitulado A sacudidora de palavras. Nele, o judeu conta a história da amizade entre eles e mais ainda, fala sobre as palavras e como elas podem mudar o mundo. Repito, na minha opinião, A Menina que Roubava livros fala exatamente disto, o poder das palavras. O poder de matar milhões de pessoas sem sequer tocar em uma arma. O poder de transformar sentimentos. O poder de sonhar. O poder de ser quem você quiser. Ler é tudo.

Aos que já conhecem o poder das palavras, leiam para se encantar. Aos que não conhecem, leiam para se surpreender.

Era alto na cama, e vi a prata por entre suas pálpebras. Sua alma sentou-se. Veio a meu encontro. As almas desse tipo sempre o fazem - as melhores. As que se levantam e dizem: “Sei quem você é e estou pronta. Não que eu queira ir, é claro, mas irei. ” A Morte


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Antoine de Saint-Exupéry - O Pequeno Principe

Ano: Lançado em 1943
País: França

Resenha: Este livro conta a história de um viajante que, perdido no deserto, encontra-se com um jovem garoto, príncipe de um pequeno asteróide que fica bem longe da terra. Convivendo durante 8 dias com o garoto, o viajante reencontra-se com a criança que existe dentro de si, ao tempo em que vai enxergando como o mundo a sua volta realmente é aos olhos de uma pessoa tão inocente. Cheio de grandes valores morais e éticos, o livro nos faz refletir e analisar constantemente nossa postura como pessoas diante das cisrcunstâncias do mundo, além de dar valiosas lições de humildade, sabedoria e amor. Enfim, este é um livro que toda pessoa na vida deveria ler, pelo menos uma vez!

Post dedicado ao Fê! Uhull!!

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Friedrich Nietzsche - Crepúsculo dos Ídolos

Ano: 1888
País: Alemanha

Resenha:

"Crepúsculo dos Ídolos" foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão. O próprio Nietzsche a caracterizou como um aperitivo, destinado a abrir o apetite dos leitores para a sua filosofia. Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma "declaração de guerra". É com espírito guerreiro que ele se lança contra os "ídolos", as ilusões antigas e novas do Ocidente: a moral cristã, os grandes equívocos da filosofia, as idéias e tendências modernas e seus representantes. De tão variados e abrangentes, esses ataques compõem um mosaico dos temas e atitudes do autor: o perspectivismo, o "aristocratismo", o realismo ante a sexualidade, o materialismo, a abordagem psicológica de artistas e pensadores, o antigermanismo, a misoginia.



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A Divina Comédia - Dante Alighieri (Texto Integral)

28 de set. de 2008

"Dante e seu Poema". Pintura de Domenico di Michelino (1460).
Imagem pertencente à Corbis Image Collections.


Poema épico de Dante Alighieri

A Divina Comédia é a obra prima de Dante Alighieri, que a iniciou provavelmente por volta de 1307, concluindo-a pouco antes de sua morte (1321). Escrita em italiano, a obra é um poema narrativo rigorosamente simétrico e planejado que narra uma odisséia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Dante, o personagem da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta romano Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias de suas obras.

O poema possui uma impressionante simetria matemática baseada no número três. É escrito utilizando uma técnica original conhecida como terza rima, onde as estrofes de dez sílabas, com três linhas cada, rimam da forma ABA, BCB, CDC, DED, EFE, etc. Ou seja, a linha central de cada terceto controla as duas linhas marginais do terceto seguinte. Veja um exemplo (primeiras estrofes do Inferno):
1 Nel mezzo del cammin di nostra vita A
2 mi ritrovai per una selva oscura B
3 ché la diritta via era smarrita. A

4 Ahi quanto a dir qual era è cosa dura B
5 esta selva selvaggia e aspra e forte C
6 che nel pensier rinova la paura! B

7 Tant'è amara che poco è più morte; C
8 ma per trattar del ben ch'i' vi trovai, D
9 dirò de l'altre cose ch'i' v'ho scorte. C

10 Io non so ben ridir com'i' v'intrai, D
11 tant'era pien di sonno a quel punto E
12 che la verace via abbandonai. D

Ao fazer com que cada terceto antecipe o som que irá ecoar duas vezes no terceto seguinte, a terza rima dá uma impressão de movimento ao poema. É como se ele iniciasse um processo que não poderia mais parar. Através do desenho abaixo pode-se ter uma visão mais clara do efeito dinâmico da poesia:







Os três livros que formam a Divina Comédia são divididos em 33 cantos cada, com aproximadamente 40 a 50 tercetos, que terminam com um verso isolado no final. O Inferno possui um canto a mais que serve de introdução a todo o poema. No total são 100 cantos. Os lugares descritos por cada livro (o inferno, o purgatório e o paraíso) são divididos em nove círculos cada, formando no total 27 (3 vezes 3 vezes 3) níveis. Os três livros rimam no último verso, pois terminam com a mesma palavra: stelle, que significa 'estrelas'.

Dante chamou a sua obra de Comédia. O adjetivo "Divina" foi acrescido pela primeira vez em uma edição de 1555.

A Divina Comédia excerceu grande influência em poetas, músicos, pintores, cineastas e outros artistas nos últimos 700 anos. Desenhistas e pintores como Gustave Doré, Sandro Botticelli, Salvador Dali, Michelangelo e William Blake estão entre os ilustradores de sua obra. Os compositores Robert Schumann e Gioacchino Rossini traduziram partes de seu poema em música e o compositor húngaro Franz Liszt usou a Comédia como tema de um de seus poemas sinfônicos. O escultor Auguste Rodin usou a Comédia como inspiração para suas principais obras, entre elas, O Pensador, que representa o próprio Dante, O Beijo, inspirada no drama de Paolo e Francesca (Inferno, Canto V) e Ugolino e seus filhos, que retrata a tragédia do Conde Ugolino narrada no Canto XXXIII. Todas compõem sua obra-prima Porta do Inferno que representa nada menos que o Inferno de Dante.

fonte: http://www.stelle.com.br/

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